Baccharis trimera
Família: Asteraceae (Compositae)
Parte Utilizada: Haste florífera
Nomes Populares:

Carqueja-do-mato, bacárida, cacália, condamina, quina-de-condamine, tiririca-de-babado, carqueja amargosa, carqueja-amarga, bacanta, bacórida, carque, cacalia amarga, vassoura, vassoura-de-botão.

Usos:

Dispepsia (distúrbios da digestão).
Seu extrato metanólico apresenta potencial como adjuvante no tratamento da obesidade e de dislipidemias, uma vez que inibe a atividade da enzima lipase pancreática .

Plantio:

Tolera bem solos ácidos e pobres, chegando, nestas condições, a atingir altas infestações que comprometem o crescimento das pastagens nativas, e a se tornar uma planta daninha de terrenos baldios e beira de estradas.
Cresce também sob luz difusa e geadas. Floresce intensamente durante o verão

Coleta e Conservação:

Cortar apenas as hastes deixando as raízes, para o vegetal não morrer. Secar em local ventilado, sob o calor do sol. Após a secagem pode ser transformada em pó, e ser armazenada em vidros bem tampados.

Princípios Ativos:

Substâncias amargas, óleo essencial (carquejol), substâncias resinosas, saponinas.

Modo de Preparo:

Chá por infusão. 2,5 colheres de chá da planta picada em 1 xícara de chá (150mL) de água. Tomar uma xícara de chá de 2 a 3 vezes por dia. Uso somente em adultos.

Observações:

Publicações populares indicam a carqueja para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarréias, garganta inflamada, vermes intestinais, febre, esterilidade feminina e impotência masculina. Destes, foram comprovados cientificamente as propriedades hepatoprotetoras, digestiva, antiúlcera, antiácida, anti-inflamatória, analgésica e na redução dos níveis de açúcar no sangue.
• Não deve ser utilizado em grávidas, pois pode promover contrações uterinas
Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes. O uso pode causar hipotensão.